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Bolsonaro defende voto impresso e nega ter sugerido prisão de Moraes

Ex-presidente também se recusou a comentar sobre a minuta do golpe

  • Foto do(a) author(a) Yan Inácio
  • Yan Inácio

Publicado em 10 de junho de 2025 às 15:58

Jair Bolsonaro em interrogatório à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF)
Jair Bolsonaro em interrogatório à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) Crédito: Felipe Sampaio/STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro defendeu o voto impresso e negou ter editado a minuta do golpe e incluído a prisão de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). As falas foram feitas durante interrogatório ao STF, no inquérito que investiga a tentativa de ruptura democrática em 2022.

"Nós temos muita coisa ao nosso lado mostrando que esse sistema que está aí carece de um aperfeiçoamento. Como existe, por exemplo, no Paraguai. No Paraguai, as eleições, no meu entender, é o ideal. Como ou a existir nas últimas eleições até na Venezuela, que foi permitido lá notar que algo de anormal estava acontecendo. Nós não podemos esperar que aconteça isso no Brasil para tomar uma providência.", disse.

"Se eu exagerei na retórica, devo ter exagerado, com certeza. Mas o meu objetivo sempre foi mais uma camada de proteção para as eleições, de modo que evitasse qualquer conflito. Qualquer suspeição", continuou.

Quando perguntado sobre as reuniões ministeriais em que teria sido discutida a suposta minuta do golpe com comandantes militares, Bolsonaro afirmou: “Quando se fala de minuta, dá a se entender que é uma minuta do mal. Eu refuto qualquer possibilidade de falar de minuta de golpe, ou uma minuta que não esteja enquadrada dentro da Constituição brasileira.”

Bolsonaro, no entanto, itiu que teve discussões com militares para tentar reverter o resultado das eleições de 2022 "dentro da constitução". “As conversas eram bastante informais, não era nada proposto, ‘vamos decidir’. Era conversa informal para ver se existia alguma hipótese de um dispositivo constitucional para a gente atingir o objetivo que não foi atingido no TSE. Isso foi descartado na segunda reunião”, disse.

Bolsonaro segura Constituição de 1988 antes de interrogatório por Antonio Augusto/STF