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Veja o que explica o aumento de síndrome respiratória que tem lotado as emergências de Salvador

Houve aumento de 30% no fluxo de atendimento a pacientes com esta condição, afirma AHSEB

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 13 de junho de 2025 às 06:00

Respirador
Respirador Crédito: Shutterstock

As emergências dos hospitais privados de Salvador registraram um aumento de 30% no fluxo de atendimentos a pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SRAG), de acordo com a Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (AHSEB). A condição, que é caracterizada por sintomas mais agravados da gripe, Covid-19 ou resfriado, só neste ano já matou 191 baianos até o dia 9 de junho, segundo dados mais recentes do boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).

Por trás do aumento da síndrome, está a maior circulação de vírus nesse período do ano, devido ao tempo frio. Segundo especialista ouvido pela reportagem, o comportamento das pessoas para se proteger do frio ou se abrigar da chuva envolve uma maior aglomeração, o que favorece a circulação dos vírus.

“Nesse momento, estamos tendo muita infecção pelo vírus Influenza H3N2, o que explica esse ‘boom’ de pacientes com SRAG e manifestações virais de vias aéreas superiores. Ao contrário dos vírus que causam resfriado, o vírus da Influenza é muito mais perigoso e, frequentemente, pode acarretar infecções pulmonares e doenças mais graves”, aponta o infectologista Adriano Oliveira.

Apesar do maior perigo causado pela Influenza, os dados mais recentes da Sesab indicam que 53,5% dos 5.007 casos de SRAG registrados na Bahia neste ano foram causados pelo rinovírus, o vírus que causa resfriados. Ele é, via de regra, mais perigosos para crianças, que ainda não têm um desenvolvimento imunológico completamente formado. Atualmente, 53,3% dos casos da síndrome no estado têm crianças como vítimas.

Entre os principais sintomas da SRAG, estão falta de ar, escurecimento dos lábios, dor torácica e dificuldade para falar e respirar. O tratamento dessa condição pode demandar oxigenioterapia precoce, e da Unidade de Terapia Intensivo (UTI), fisioterapia e remédios antivirais.

Mauro Duran Adan, presidente da AHSEB, disse que as estruturas hospitalares privadas estão sendo reforçadas para conseguir atender a demanda de pacientes. Ele garante que, até o momento, não há impacto no sistema de ocupação de leitos e que, apesar do aumento de fluxo, os profissionais têm conseguido realizar os atendimentos.

“Os hospitais têm um quadro fixo de profissionais com em função da demanda histórica de dia e turno da semana. Quando tem uma variação de demanda, imediatamente reforçamos com profissionais do quadro de pessoal que está em folga para suprir o atendimento. Temos também acompanhamento com indicadores do tempo médio de espera do atendimento nas emergências”, diz.